26 setembro 2016

A loucura do tudo e do nada


Talvez eu seja mesmo uma louca insatisfeita, mas a verdade é que eu não sei deixar passar essas vontades que vem do nada.Já passei da fase de me importar com a opinião alheia, então eu faço o que quero. Eu ando querendo tudo – e um pouco mais. O mundo está se abrindo para mim e meu instinto se vê na necessidade de me jogar e viver todas as oportunidades que aparecem no meu caminho. Eu canto, danço e sorrio e vou querendo tudo para mim. Já vivi, ganhei e perdi demais. E continuo querendo somar histórias, beijos, cantadas, músicas e abraços. Eu quero apertar o laço com gente que me sorri no caminho.


Muitos me enxergam como uma insana egoísta, mas, na realidade, cansei de me doar muito para o nada e esquecer que o tudo também pertence a mim. As meias palavras engasgadas, eu assopro para o vento e deixo que ele se encarregue de fazer o certo para o demais, pois, pra mim, eu sei o que satisfaz nas reviravoltas que o meu caminho dá. Então, hoje eu quero tudo, mas às vezes não quero nada. Nada de vazios, aflições e gente sem sorrisos. Quero tudo que me dá paz e me faz feliz. Quero amor, paz e gente que me diz que coisas boas estão por vir, que tudo só depende de mim. Daquilo que luto, mereço e de todos os bons passos que ainda desconheço.



Talvez eu seja mesmo uma louca insatisfeita. Hoje eu quero tudo, mas às vezes não quero nada.  Eu quero tudo que venha para somar. Quero nada que me faça desviar: do sonho, dos risos, da felicidade. O mundo me pertence. Eu  finco os meus pés aonde existe amor — e fico.


Joyce Xavier e Maria Fernada Probst

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